Os hábitos dos espectadores estão mudando mudado. Uma pesquisa da Nielsen mostrou que, apesar de a TV ainda ser o meio dominante nos Estados Unidos, quanto mais novo é o espectador, menos horas ele dedica ao aparelho.
Um norte-americano gasta, em média, 35h26 por semana em frente à televisão. No grupo que tem entre 18 e 34 anos, essa média cai para 20h24.
Os espectadores de 18 a 34 anos dedicam, no entanto, 31h37 semanais a meios interativos, como equipamentos de TV conectada, tablets, smartphones e microcomputadores. Isso equivale a cerca de uma vez e meia ao tempo gasto com o televisor.
Glenn Enoch, vice-presidente sênior da Nielsen, destacou, no site da empresa, que “esse grupo etário é o mais inclinado a consumir diferentes tipos de conteúdo em diversos equipamentos”.
Vídeo linear e sob demanda
Como destaca a própria Nielsen, a TV tradicional ajuda a “moldar nossas experiências de eventos históricos ao vivo” e as pessoas assistem à televisão para “acompanhar o desenrolar da história”.
Ou seja, a televisão linear ainda faz sentido em algumas ocasiões, como eventos esportivos e grandes coberturas jornalísticas. Fora disso, o vídeo sob demanda é um serviço muito mais adequado.
No Brasil, o mercado de TV paga tem sofrido queda de assinantes. A resposta das empresas é aumentar a aposta em vídeo sob demanda.
Para alguns especialistas, o futuro da televisão por assinatura é um aplicativo, que o assinante poderá acessar em qualquer lugar, por meio de qualquer dispositivo, como faz hoje com o Netflix.