O mercado de startups tem crescido nos últimos anos no Brasil, mantendo-se atrativo até mesmo em período de crise econômica.
É o que indica estudo da Associação a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas empresas (Sebrae).
O Estudo de impacto econômico, segmento de incubadoras de empresas do Brasil aponta que o faturamento de empresas apoiadas por incubadoras já ultrapassa R$ 15 bilhões anuais.
O setor gera ainda 53.280 empregos diretos, numa época de economia em recessão com constantes altas no índice de desemprego.
Ecossistema
O relacionamento das startups com grandes empresas é um ponto importante do dinamismo desse mercado.
Por um lado, esse tipo de acordo reduz o risco das startups, ao garantir uma fonte importante de receita para as empresas iniciantes. Por outro, traz dinamismo e inovação à operação das grandes corporações.
O programa 100 Open Startups proporciona o encontro entre novas empresas e companhias já consolidadas.
A expectativa é que 100 empresas iniciantes sejam selecionadas para a segunda edição do projeto, que tem inscrições abertas até 15 de agosto.
No ato da inscrição, é preciso escolher em qual dos 20 desafios temáticos da sociedade a startup pode contribuir com soluções. Há desafios nas áreas de saúde, educação, energia, moda e urbanização, entre outros.
As propostas são avaliadas por especialistas e executivos de empresas como 3M, IBM, Abbott, Natura, Whirpool e Boticário.
Caso o projeto seja de interesse das empresas, será agendada uma apresentação em evento em 12 cidades brasileiras e outras nove no exterior.
Realizada ano passado, a primeira edição contou com 1.569 inscritos, 53 contratos firmados e outros 692 em fase de negociação, segundo a organização.
Neste ano, o programa pretende atrair também empresas de outros países, que estejam prontas para receber investimento.
Ao fim do programa, será criado um ranking das startups mais atraentes para o mercado, tendo como base uma pontuação definida pelas empresas parceiraas do projeto.
No ano passado, a líder do ranking foi a startup paulistana Learn Survey, que faz pesquisas presenciais via crowdsourcing.