Hughes lança banda larga via satélite para residências

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A Hughes anunciou banda larga via satélite para residências no Brasil / Mariana Lima/inova.jor
A Hughes anunciou banda larga via satélite para residências no Brasil / Mariana Lima/inova.jor

O Brasil será o primeiro país, depois dos Estados Unidos, a receber banda larga residencial por satélite oferecida pela Hughes. A aposta da empresa são regiões do país que não têm banda larga ou que são atendidas por serviços de baixa qualidade.
A partir de 1.º de julho, consumidores e pequenos empresários de São Paulo e Minas Gerais poderão contratar a banda larga da HughesNet. O serviço funciona na banda Ka, faixa de satélite de alta capacidade que permite custos mais baixos.
Os valores estão acima dos serviços de banda larga fixa. O plano residencial mais simples, com velocidade de download em 10 megabits por segundo (Mbps) custará aos clientes R$ 249,90 mensais, com uma franquia de dados de 15 gigabytes.

Pacote noturno

Para atrair os usuários, a Hughes aposta num pacote noturno extra. No plano residencial mais simples, por exemplo, 20 gigabytes de “dados extra” são disponibilizados entre meia-noite e 7h.
“Quando esgotar a franquia, o usuário poderá continuar a trafegar uma velocidade de 500 quilobits por segundo a 1 Mbps. Pensando no público que queremos atingir, essa é a velocidade média que eles pagam hoje para um serviço sem esgotar a franquia”, afirma Rafael Guimarães, presidente da Hughes Brasil.
Após o uso completo da franquia disponível no pacote, a empresa estipulou o valor de R$ 29,90 para cada 1 gigabyte extra.
Os outros dois planos residenciais são de 15 e 20 Mbps e custam, respectivamente, R$ 349,90 e R$ 449,90 por mês. No ato de adesão, é cobrada uma taxa de  R$ 359,90 para dar início a qualquer um dos planos residenciais.
As pequenas e médias empresas também são foco da HughesNet, com pacotes com velocidade de download entre 15 Mbps e 25 Mbps. As mensalidades custam de R$ 459,90 a R$ 859,90. A taxa de adesão para o serviço empresarial é de R$ 469,90.
Apesar dos valores mais altos, o presidente da Hughes no Brasil diz que há pesquisas que comprovam a existência de público interessado no serviço.
“A falta de acesso a banda larga ocorre no Brasil por duas formas: as pessoas não podem pagar pelo serviço ou não têm uma banda larga de qualidade disponível. Vamos resolver esse segundo eixo da exclusão digital”, disse Guimarães.
A expectativa é que, durante a primeira fase de implementação, cerca de 4 mil cidades do Sudeste, parte do Centro-Oeste e Nordeste do país possam contratar a banda larga da Hughes. Até 2018 a Hughes quer ampliar o serviço para 90% do território nacional e, até 2020, estar disponível em todo o País.


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