A Atar, startup sediada em Timbó (SC), criou uma pulseira inteligente, que substitui o cartão de débito. Ela funciona com tecnologia NFC (sigla em inglês de comunicação de proximidade). Para pagar, é só aproximá-la do leitor de cartões e digitar a senha.
“Oitenta e cinco por cento dos leitores de cartões no Brasil têm NFC”, afirma Orlando Purim Jr., de 25 anos, diretor executivo e cofundador da Atar. O produto encontra-se em pré-venda, por R$ 249. Quem comprar agora deve receber a pulseira em agosto.
A Atar Band funciona como um cartão pré-pago. O usuário emite um boleto e transfere dinheiro para a pulseira. Segundo Purim Jr., com o sistema de controle de gastos do aplicativo que acompanha o produto é possível fazer previsões de quanto transferir a cada mês.
A mensalidade da Atar Band é de R$ 7, com isenção nos três primeiros meses. O primeiro boleto mensal é grátis, e os outros custam R$ 3 cada.
O empreendedor destaca que a pulseira é à prova d’água e não tem bateria. O aplicativo apresenta notificações a cada compra e registra o histórico de pagamentos.
Apesar de promissor, o mercado de vestíveis ainda precisa se provar. O dispositivo mais famoso é o Apple Watch, que também faz pagamentos por NFC. “A Atar Band é especializada em pagamentos e tem preço muito menor”, destaca Purim Jr.
A Atar fez um teste com 100 usuários. “A pulseira foi apontada como meio preferencial de pagamento por 77 pessoas que participaram do teste”, diz o empreendedor.
Investimento
Desde sua fundação, a Atar recebeu investimento de R$ 1 milhão. A empresa faz parte do programa Sinapse da Inovação, de Santa Catarina, e também recebeu aporte de um investidor anjo do mercado financeiro de São Paulo.
Criada há dois anos e meio, tem uma equipe de oito pessoas, incluindo os três sócios fundadores. A empresa busca acordos para que tíquetes e créditos de programas de fidelidade também possam ser usados por meio da pulseira.