Com investimento previsto de R$ 14 bilhões até 2017, a TIM Brasil quer se tornar a queridinha dos usuários de telefonia móvel e internet de banda larga nos próximos anos. Entre as principais apostas da empresa está a melhora da experiência no uso da internet.
“Nos últimos três anos, investimos para recuperar a imagem da TIM. Fomos uma marca em que a qualidade era questionada”, afirmou o presidente da TIM Brasil, Rodrigo Abreu, durante apresentação da nova marca da companhia em São Paulo.
Segundo Abreu, a tecnologia 4G receberá a maior fatia dos investimentos da empresa. “Também vamos melhorar a qualidade de 3G em corredores de circulação, estradas e em áreas contíguas que não necessariamente tem obrigação de cobertura”, completou Abreu.
O presidente da TIM Brasil afirmou que o serviço de banda larga fixa da empresa não terá limites de uso, como as concorrentes Vivo e Net. O executivo destacou, no entanto, que o serviço hoje só funciona em algumas regiões de São Paulo e Rio de Janeiro e não terá expansão para outros Estados nos próximos meses.
“O foco de banda larga permanece em São Paulo e Rio. Precisamos ter maior estrutura em banda larga para poder oferecer o serviço que prometemos em outros Estados”, declarou.
Crítica
“No Brasil, o usuário ama o seu celular, mas odeia a sua operadora”, disse o presidente da TIM, em tom de mea culpa.
Segundo o executivo, as empresas de telecomunicações não reconhecem que muitos dos seus serviços oferecem experiências ruins ao usuário.
“O setor tem de reconhecer que a relação com o usuário é ruim. É o problema de contas que não são entendidas, de reclamações não resolvidas ou de questões que demoram para ser remediadas. Não excluo a TIM. A transparência não era norma na comunicação de planos, ofertas e serviços”, completou o executivo, acrescentando que quer mudar isso.