A maioria dos usuários brasileiros não compra computadores há, pelo menos, quatro anos. Segundo pesquisa da Intel, 30 milhões de computadores usados hoje no País foram comprados entre 2009 e 2012.
David Gonzales, presidente da Intel no Brasil, afirmou que a demora pela troca dos aparelhos pode prejudicar o próprio usuário.
“Nos últimos cinco anos a tecnologia evoluiu muito. É possível ver diferenças significativas tanto em computadores de uso empresarial quanto de varejo. O computador de hoje tem mais segurança, além de fornecer experiências mais completas num aparelho leve e compacto”, disse Gonzales.
A expectativa do mercado, no entanto, é de que os brasileiros adiem por pelo menos mais um ano a compra de novos aparelhos. De acordo com a IDC Brasil, o agravamento da crise econômica do país deve levar a uma queda de 18% na venda de computadores em 2016.
Para Gonzales, é possível contornar essa expectativa e manter o crescimento. “Apostamos em mais tecnologia para atrair usuários. Percebemos que segmentos que apostam em inovação não têm sido impactados pela crise. No ano passado, que também foi um ano de crise, tivemos um aumento entre 25% e 30% nas vendas de Core i7 (processador mais avançado), sinal de que as pessoas estão investindo nos mais altos níveis de tecnologia”, disse.
Para jogadores
O segmento de gamers é outra aposta da empresa para alavancar as vendas. Conforme a pesquisa, pelo menos 13 milhões de brasileiros usam seus computador e dispositivos mobiles para jogar pelo menos um tipo de jogo.
“Sabemos que os gamers usam várias plataformas para jogar, mas na média gastam pelo menos uma hora por dia em computadores. Vamos apostar mais neste segmento aqui no Brasil a partir deste ano promovendo novas experiências além dos produtos, como grandes eventos e torneios”, concluiu o presidente da Intel no Brasil.
Atualmente a empresa aposta em sua sexta geração de processadores, com 20 modelos diferentes de microcomputadores, produzidos por 14 fabricantes no Brasil.