Por que sua cidade precisa de um sistema operacional

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O sistema foi criado pelos alunos de tecnologia da PUC-RS. Foto: Mariana Lima
Alunos de tecnologia da PUCRS desenvolvem sistema operacional para cidades / Mariana Lima/inova.jor

PORTO ALEGRE
Imagine um sistema operacional como Windows, Linux, Android ou iOS implementado na sua cidade, transformando-a num ambiente de serviços públicos totalmente conectados. Esse modelo aparentemente futurista é o que a PUCRS pretende criar nos próximos anos em Porto Alegre.
O conceito de sistema operacional de cidade já está sendo implementado por alunos de tecnologia da PUCRS. O desenvolvimento fica por parte dos estudantes de graduação e mestrado, com auxílio de empresas locais e internacionais.
Lançado na semana passada, o Centro de Inovação para Smart City e IoT, localizado num dos prédios do Tecnopuc, em Porto Alegre, implementará dois protótipos nos próximos meses. Em parceria com a gigante chinesa Huawei, o campus universitário terá um novo modelo de iluminação e segurança.
“Teremos um espaço pequeno num primeiro momento, mas depois será implementado em todo o Campus e, posteriormente, numa região da cidade”, afirmou Anderson Tomaiz, gerente sênior de soluções da Huawei Enterprise.
A iluminação contará com lâmpadas de led controladas à distância por meio de software. Com poucos cliques, será possível ligar ou desligar as luzes ou ainda definir a intensidade da iluminação de acordo com a necessidade do ambiente. O software disponibiliza ainda um relatório sobre as condições de uso e necessidade de troca de lâmpadas.

Mais segurança

A segurança do campus também passará por reformas. Os atuais rádios usados pelos vigilantes serão substituídos por novos modelos da Hauwei, com câmeras e telas, capazes de gravar, transmitir e receber imagens em tempo real.
“Esse serviço é ótimo em casos de furto. Uma câmera de vigilância pode detectar o crime sendo praticado e acionar o vigilante mais próximo por meio do dispositivo móvel. Uma foto com o rosto do suspeito pode ser enviado para o dispositivo do vigilante, que poderá agir com maior velocidade e precisão. Esse sistema pode ser expandido para organizações maiores como a segurança pública”, afirmou Tomaiz.
Os protótipos serão conectados em tempo real a uma central operacional, que avaliará os resultados das pesquisas.

  • A jornalista viajou a convite da Huawei

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