Por que a Zen criou um programa de fidelidade com blockchain

Programas tradicionais de fidelidade não funcionam, diz Vargas Neto / Divulgação
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Zen: Programas tradicionais de fidelidade não funcionam, diz Vargas Neto / Divulgação
Vargas Neto, da Zen, quer trazer transparência a programas de fidelidade / Divulgação

A fintech Zen quer trazer mais transparência ao mercado de programas de fidelidade com o CAPZ, que tem como base a tecnologia blockchain.

O CAPZ é a primeira solução da categoria a usar a tecnologia. A empresa terá uma tabela pública de preços, disponível no blockchain.

Usado em criptomoedas como o bitcoin, o blockchain cria um registro permanente de transações, tornando o sistema mais transparente e seguro.

Os usuários do CAPZ poderão negociar entre si os pontos, fazendo transferências entre suas carteiras digitais.

“Estamos acostumados a ter programas de fidelidade no Brasil que não funcionam”, diz Jorge Vargas Neto, CEO da Zen.

“Mas o segmento precisa acompanhar a transformação digital do setor financeiro que os bancos digitais causaram.”

Além disso, o CAPZ também terá a vantagem de não ter prazo de validade, permitindo que pontos sejam usados indefinidamente.

Oferta inicial

Atualmente, o CAPZ está em estágio de oferta inicial de moedas. Ou ICO, na sigla em inglês.

A oferta começou no dia 14 e dura 90 dias. Neste período, interessados podem comprar os tokens, que representam os pontos de fidelidade, por 50% do preço base, a US$ 0,01 cada.

Não existe valor mínimo para a compra.

Segundo Jorge, o objetivo é levantar pelo menos US$ 650 mil para desenvolver o serviço até o primeiro semestre de 2020.

Para incentivar a participação, a Zen criou uma campanha para premiar o usuário que mais trouxer amigos para participar do ICO.

As inscrições podem ser feitas no site do programa de fidelidade.

O prêmio será de US$ 10 mil em pontos de fidelidade.

Ainda não foram divulgados nomes de parceiros que vão participar do programa CAPZ.


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