Ameaças digitais são um problema grande para empresas, seja lá qual for o segmento de atuação.
Segundo o estudo Global Software Survey (GSS) 2018, encomendando pela BSA Software Alliance e que avalia o uso do software irregular e suas consequências em 110 países, entre eles o Brasil, empresas podem demorar até 243 dias para identificar um ataque cibernético e outros 50 para resolvê-lo.
Esses ataques custam em média US$ 2,4 milhões para a companhia, o que se traduz numa baixa de 0,8% no Produto Interno Bruto (PIB) global.
E os riscos são cada vez maiores, já que um novo tipo de malware é criado a cada oito segundos.
Muitas vezes, infecções de malware estão ligadas diretamente ao uso de software não licenciado.
Por isso, é importante que CIOs estabeleçam programas de gerenciamento de ativos de software, conhecidos pela sigla em inglês SAM (Software Asset Management), para proteger seus ambientes digitais.
Resultados melhores
O processo é composto por um conjunto de práticas de TI que controla e otimiza o uso de softwares nas companhias.
Ele ajuda as organizações a saberem exatamente o que está instalado em suas máquinas, reduzindo o risco de ataques cibernéticos em 54% e aumentando a produtividade da TI em 35%.
Mas os benefícios do SAM não param por aí. A gestão de ativos de software também impulsiona resultados.
As empresas que a adotam registram até 11% de aumento nos lucros e clientes e parceiros 26% mais satisfeitos.
O processo também gera 32% de economia nos custos da companhia com softwares, já que a prática também diminui os gastos com licenças redundantes.
Finalmente, a prática também blinda a reputação da organização.
Empresas que adotam o SAM correm 43% menos risco de enfrentar problemas legais ligados a softwares.
Dessa maneira, também ficam 28% menos suscetíveis a danos à sua imagem pela associação ao uso ilegal de software.
A gestão de ativos de software é imprescindível para grandes empresas, mas também é crucial para as pequenas, especialmente porque os prejuízos de um ataque cibernético tendem a ser ainda mais impactantes para elas do que para os grandes players.
Assim, a prática deve estar no radar de CIOs e empresários que querem que seus negócios cresçam de maneira saudável, independentemente do setor, tamanho e abrangência.
- Antonio Eduardo Mendes da Silva (Pitanga), country manager da BSA no Brasil