Brasil cai em ranking global de conectividade

Crescimento do 4G foi destaque positivo do Brasil no GCI / Renato Cruz/inova.jor
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Crescimento do 4G foi destaque positivo do Brasil no GCI / Renato Cruz/inova.jor
Crescimento do 4G foi destaque positivo do Brasil no GCI / Renato Cruz/inova.jor

O Brasil caiu no Índice Global de Conectividade (GCI, na sigla em inglês), divulgado pela chinesa Huawei. O país ficou em 44º lugar, entre 79 países. No ano passado, estava na 30ª posição, entre 50 países.
O estudo analisa 40 indicadores. A pontuação geral brasileira foi a mesma de 2017, com 43 pontos num total de 100.
O índice leva em consideração indicadores de banda larga, data centers, nuvem, big data e internet das coisas, divididos em quatro pilares: oferta, demanda, experiência e potencial.
“O país desenvolveu rapidamente sua penetração de 4G nos últimos dois anos, o que levou a uma pontuação total na avaliação de banda larga móvel”, apontou o relatório. “Além disso, há melhora contínua em indicadores de cobertura 4G, investimento em big data e computação em nuvem. Como quarto maior mercado em volume de acessos à internet, tem um bom potencial para alcançar pontuação maior em FTTH (acesso em fibra óptica) e 4G nos próximos anos.”
O relatório aponta como exemplo dos problemas enfrentados pelo país a velocidade média de conexão de 0,55 megabit por segundo (Mbps) em 30,7% das residências. “Esse cenário é resultado direto de falta de infraestrutura para provedores de internet nas regiões mais distantes e menos povoadas e do preço geralmente alto dos planos de banda larga, que simplesmente não são acessíveis à vasta maioria dos cidadãos do Brasil”, completou.

Inteligência artificial

Um destaque do estudo foi o crescimento da inteligência artificial. O principal desafio nessa área, para o Brasil e outros países, é a baixa disponibilidade de profissionais qualificados.
Em 44º lugar, o Brasil ficou à frente de outros países latino-americanos, como Argentina (55º) e Colômbia (54º) , mas atrás do Chile (33º). O país foi classificado no grupo de nações “adopters”, que têm grande potencial de crescimento em novas tecnologias.
O Brasil ficou em 44º lugar no ranking de 79 países do GCI / DIvulgação


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