Setor elétrico está na linha de frente da internet das coisas

Setor elétrico aposta em iniciativas como inteligência artificial e automação da rede elétrica / Divulgação
Compartilhe

Setor elétrico aposta em iniciativas como inteligência artificial e automação da rede elétrica / Divulgação
Setor elétrico aposta em iniciativas como inteligência artificial e automação da rede elétrica / Divulgação

Dispositivos computadorizados, interligados por meio da internet, e que trocam dados e realizam tarefas com base nas informações coletadas.
Essa é a base da internet das coisas, tema amplamente comentado atualmente. Mas proponho aqui avançarmos mais um passo nessa discussão.
Para que essa ideia possa se concretizar e fazer parte, de fato, do cotidiano das pessoas, no Brasil, é preciso que setores inteiros passem por transformações radicais, com apoio do poder público e dos agentes reguladores.
O setor elétrico, especificamente, está vivendo um momento de transformação digital, ainda que modesto, impulsionado por projetos de redes inteligentes (smart grid), colocando-se na linha de frente da internet das coisas.
Iniciativas como inteligência artificial, despacho automático de equipes e automação da rede elétrica, por exemplo, permitirão tanto melhorar a assertividade da localização de eventuais defeitos na rede e reduzir o tempo de atendimento quanto realizar a gestão do consumo de energia, entre outros benefícios aos clientes e às distribuidoras.

Regulação do setor elétrico

Charles Capdeville, da AES Eletropaulo / Divulgação
Charles Capdeville, da AES Eletropaulo / Divulgação

A internet das coisas é uma evolução que já começou. Empresas preparadas para construir e fomentar essa nova realidade que se configura estarão capacitadas a entregar essa experiência aos seus clientes.
No entanto, para que a iniciativa privada possa se posicionar frente aos desafios inerentes a essa transformação, algumas questões precisam ser equacionadas, como o desenvolvimento de fornecedores nacionais, a viabilização de investimentos pelas políticas públicas e a realização de uma grande revisão do modelo regulatório.
No Brasil, instituições como a Financiadora de Projetos (Finep) já apoiam projetos do gênero e merecem destaque, mas falta ainda definição e um plano diretor que cubra todas as regras para incentivar a implantação de smart grid em todas as concessionárias.
Considerando todos esses pontos e os desafios que temos pela frente, é imperativo que a regulação brasileira não apenas acompanhe, mas pavimente o caminho para a transformação digital.
Nós, empresas, já estamos prontos para seguir com nossa jornada essa estrada.


Compartilhe
Previous Article

Andrade Gutierrez busca inovações para linha de transmissão

Next Article

Quais são os caminhos dos bancos para a transformação digital

You might be interested in …

Inteligência artificial e 5G são base de tendências tecnológicas para 2021 / Unsplash

Conheça quatro tendências tecnológicas para 2021

Compartilhe

CompartilheNo ano passado, a pandemia acelerou a digitalização. Tivemos avanços em áreas como comércio eletrônico, meios de pagamentos digitais, trabalho remoto e telemedicina. Selecionei abaixo quatro tendências tecnológicas para 2021, apontadas por grandes consultorias. Por […]


Compartilhe