Johnson & Johnson busca parceria com startups brasileiras para atender idosos

Desafio para startups da J&J quer atender necessidade dos idosos / SESC SP/Creative Commons
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Desafio para startups da J&J quer atender necessidade dos idosos / SESC SP/Creative Commons
Desafio para startups da J&J quer atender necessidade dos idosos / Sesc SP/Creative Commons

A Johnson & Johnson busca startups latino-americanas que tenham soluções de saúde voltadas para idosos.
O programa Innovation Challenge on Aging Consumers aconteceu no Brasil por meio de parceria com a 100 Open Startups.
Está prevista para abril a divulgação do nome da startup vencedora do desafio. Ela vai desenvolver um projeto com técnicos da Johnson & Johnson, no laboratório da multinacional, no Texas, por seis meses.

Estratégia

John Bell, da Johnson & Johnson / Divulgação
John Bell, da Johnson & Johnson / Divulgação

Segundo John Bell, vice-presidente de inovação da Johnson & Johnson, as parcerias com startups fazem parte da estratégia mundial da companhia.
“Quando iniciamos nosso processo de inovação, sempre olhamos para as necessidades dos consumidores, pacientes e médicos. Em muitos casos, trabalhamos com startups, universidades e grandes empresas, de modo a combinar as forças deles com nossos pontos fortes”, disse Bell, em entrevista ao inova.jor.
Com o desafio, a multinacional quer desenvolver produtos inovadores voltados exclusivamente para a terceira idade. A ideia surgiu da tendência de haver, nos próximos anos, cada vez mais idosos ativos.
A multinacional não descarta novas conexões com startups brasileiras, além do programa em andamento.
“Estamos muito satisfeitos com a qualidade das idéias que as startups apresentaram e estamos ansiosos para ajudar a criar um ecossistema vibrante de startups e empreendedores inovadores no Brasil e na América Latina como um todo”, completou Bell.

Diferenças entre países

O especialista ressaltou as dificuldades de empresas multinacionais inovarem na área da saúde por conta das leis e burocracias específicas de cada país.
“Seria útil se mais países adotassem leis e regulamentações comparáveis, pois isso poderia acelerar o lançamento de soluções que beneficiem pacientes e consumidores”, disse. “Mas, dentro dos limites desses regulamentos e leis, há muitas oportunidades para a inovação.”
Ainda não foi divulgado quando a empresa abrirá uma nova rodada do programa de startups no Brasil.


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