Como ter bons resultados no ambiente de trabalho híbrido

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Do conforto físico e mental dos trabalhadores aos riscos potencializados de ataques cibernéticos e à preservação dos negócios, as preocupações das empresas um ano após o início da pandemia da covid-19 voltam-se para o futuro.

Com maior ou menor rapidez, a adaptação transcorreu satisfatoriamente, já os próximos passos guardam incertezas, como revelam as conversas na mesa-redonda virtual Hybrid Workplace, realizada em 29 de abril, com apoio da Unisys e da Dell.

Na WestRock Brasil, do setor de embalagens de papelão, já existia um modelo híbrido, contou Heloísa Lopes, diretora de Recursos Humanos, Saúde e Segurança.

Durante a pandemia, o trabalho remoto passou para 100% na área corporativa, mas o escritório não foi fechado, apesar de ter o espaço reduzido pela metade.

Enquanto isso, há ações voltadas para reskilling – uma espécie de requalificação dos profissionais – e procedimentos adequados ao ambiente doméstico.

A empresa adotou a telemedicina para apoio psicológico aos colaboradores, serviço que já existia antes, presencialmente.

Segurança digital

Diferentemente da WestRock, a Sotreq – que atua na revenda de máquinas, peças e serviços da Caterpillar – ainda não tinha experiência de home office.

“Viramos a chave de um dia para outro”, disse Verusca Bacellar, gerente de tecnologia da informação (TI).

Seus trabalhadores receberam treinamento de segurança tecnológica (por exemplo, como evitar phishing, em que os criminosos enganam as vítimas para roubar informações).

Os cuidados estenderam-se também ao bem-estar, com fornecimento de cadeiras adequadas e recomendação de pausas e exercícios físicos.

A empresa ainda não decidiu se voltará de forma totalmente presencial ou num modelo parcial depois da pandemia.

Flávio Zorzetto, diretor de recursos humanos para a América Latina da The Lycra Company, também teve uma experiência de adaptação rápida.

“Foi tudo de repente. Depois tentamos criar momentos em que as pessoas pudessem se encontrar para bater papo, trocar ideias, além de manter a conexão do pessoal de casa com o pessoal que estava na fábrica, e isso foi bastante importante.”

Para o futuro ainda não há nada projetado. “Sabemos que será diferente, mas não como vai ser.”

Escritório em qualquer lugar

Quando a crise passar, muitas das mudanças feitas agora vão ficar, como a flexibilidade de local, de horário, de meios de acesso, acredita Maurício Cataneo, vice-presidente e general manager da Unisys Latin America.

A empresa já estava preparada para o trabalho remoto, mas agora as 20 mil pessoas de 300 escritórios espalhados pelo mundo se transformaram em 20 mil home offices – ou anywhere offices (escritórios em qualquer lugar), já muita gente mudou de casa e até de cidade durante a pandemia.

“Todos os cuidados adicionais que temos com a pandemia precisamos ter com o ambiente cibernético.”

Esse aspecto também foi enfatizado por Alexis Aguirre, diretor de cibersegurança da Unisys Latin America.

 “Temos de redefinir os processos, descobrir quais são as melhores práticas de trabalhar em casa e treinar as pessoas.”

Ele mencionou ainda a metodologia Zero Trust e a solução de Advanced Endpoint Protection, aplicadas pela empresa, que considera as mais recomendadas para o ambiente anywhere.

A Dell instituiu um modelo de trabalho predominantemente remoto há 11 anos. “Do ponto de vista de adaptação, portanto, para nós foi muito rápido”, reconheceu Wellington Menegasso, diretor de Vendas de Data Protection Solutions para o Brasil e a América do Sul da Dell Technologies.

No entanto, segurança é fundamental. A companhia que sofre um ataque cibernético não corre só riscos financeiros, mas de imagem também.

“Se acontecer, como já aconteceu com milhares de empresas, de ter dados sequestrados, é preciso saber recuperar-se rapidamente. Hoje existem soluções para ajudar a lidar com isso”, assegurou.

Para saber mais, assista ao vídeo da mesa-redonda e baixe a pesquisa Digital Workplace Insights.


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