Na terceira edição da mesa-redonda virtual Eficiência e Segurança na Nuvem ganharam destaque temas como resultados proporcionados pela adoção de cloud computing, a influência do isolamento social na aceleração dos projetos e o cenário pós-pandemia em termos de trabalho remoto e inovação tecnológica.
Jose Antonio Furtado, CIO Corporativo da Nexa Resources, descreveu como a estratégia de transformação digital da empresa incorporou as vantagens e os recursos que a nuvem pode proporcionar.
“Dividimos o projeto em três blocos”, detalhou Furtado. “No primeiro momento migraram para a nuvem sistemas relativamente simples. Depois se seguiram aplicações mais complexas e finalmente foi implementado todo o processo de governança, segurança e sistemas que precisaram ser alterados. Hoje estamos com 75% dos nossos servidores na nuvem.”
Inovação na nuvem
Daniel Buono, head de TI da Cyrela, falou sobre as iniciativas de inovação da empresa. “E, nos últimos anos isso passa inevitavelmente pela tecnologia em cloud.”
Recentemente, a Cyrela criou a fintech CashMe. Além disso, a empresa tem 3 mil pessoas trabalhando na plataforma Microsoft Teams para fazer todas a reuniões, treinamentos e lives internos.
Renato Guimarães, cloud solution architect para a América Latina da Microsoft, falou que a segurança deve ser levada em conta desde a fase de concepção do projeto de migração para a nuvem.
“Hoje temos na Microsoft um serviço chamado Edge Security Center, que detecta falhas de segurança e minimiza os riscos de ataques direcionais”, informou.
Cenário pós-pandemia
Maurício Cataneo, presidente da Unisys Brasil e CFO para América Latina, mostrou que, quando a pandemia começou, as empresas foram obrigadas a acelerar a migração para nuvem.
“Algumas estavam muito bem preparadas, outras nem tanto, mas funcionou. E agora, à medida que as coisas se acalmam, é olhar para frente e entender como se pode trabalhar de forma ainda mais eficiente, de maneira mais orquestrada.”
Consultado sobre a melhor estratégia de migração para a nuvem, Guilherme Artuso, cloud consulting director da Unisys Latin America, observou que isso depende muito do momento pelo qual a empresa passa e de seus processos.
“Outro ponto importante são os investimentos que já foram feitos. em data centers e infraestrutura e que podem não estar amortizados ou depreciados”, explicou. “É difícil justificar para quem liberou a verba que tudo isso seja jogado fora.”
Com apoio da Unisys e da Microsoft, o webinar teve moderação do jornalista Renato Cruz.
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