O Brasil permaneceu em 57º lugar no ranking global de competitividade digital.
A lista é resultado de avaliação feita em 63 países pelo Núcleo de Competitividade Global do IMD, escola de negócios da Suíça, em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC).
Assim, em três anos de divulgação do relatório, o Brasil sempre se manteve entre as economias com as piores avaliações. Da 55ª posição em 2017, caiu para o 57º lugar em 2018, onde permaneceu em 2019.
Além disso, o país figura apenas na 61ª posição do subfator “talentos”, que avalia a qualidade de mão de obra de uma nação.
“A pesquisa traz uma perda de confiança no país, em sua capacidade para financiar e apoiar a inovação e adoção de tecnologias digitais”, comenta Carlos Arruda, coordenador do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da Fundação Dom Cabral.
Por fim, foram utilizados indicadores relacionados a tecnologias digitais como fator-chave para a transformação econômica nos negócios, governos e sociedades em geral. São eles:
- Conhecimento: a capacidade de entender e aprender novas tecnologias.
- Tecnologia: a competência para desenvolver novas inovações digitais.
- Prontidão Futura: a preparação para os desenvolvimentos no futuro.
- Robô industrial: para medir o número total de robôs em operação.
- Robôs usados para educação em todo o mundo.
Competitividade
Na América Latina, México e Colômbia foram os únicos países que avançaram no ranking deste ano.
Os Estados Unidos mantiveram a primeira posição no ranking. É seguido das outras quatro economias mundiais que também não sofreram alterações em relação a 2018: Cingapura, Suécia, Dinamarca e Suíça.
Além disso, dentre os dez primeiros se destacam a Holanda, Hong Kong e a Coréia do Sul, que subiram para 6º, 8º e 10º lugar, respectivamente.
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