Celular supera internet banking em transferência e pagamento

Banking: Gustavo Fosse apresentou dados sobre hábitos dos clientes dos bancos / Renato Cruz/inova.jor
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Banking: Gustavo Fosse apresentou dados sobre hábitos dos clientes dos bancos / Renato Cruz/inova.jor
Gustavo Fosse apresentou dados sobre hábitos dos clientes dos bancos / Renato Cruz/inova.jor

O celular consolidou-se como meio preferido de os consumidores acessarem serviços financeiros.

Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o número de transações com movimentação financeira feitas pelo celular cresceu 80% no ano passado.

Foram feitos 2,5 bilhões de pagamentos e transferências (incluindo DOC e TED) pelo mobile banking em 2018.

No mesmo período, as transações desse tipo feitas pelo internet banking somaram pouco mais de 2 bilhões.

“Atualmente, o internet banking concentra muito o uso de pessoas jurídicas”, afirmou Gustavo Fosse, diretor de Tecnologia e Automação Bancária da Febraban. “Já as pessoas físicas preferem o smartphone.”

Queda no internet banking

Pela primeira vez na história da Pesquisa de Tecnologia Bancária da Febraban, houve queda no número de contas com uso de internet banking, que passaram de 57 milhões em 2017 para 53 milhões.

“Em 2017, os bancos fizeram um grande esforço para atrair pessoas jurídicas”, explica Fosse.

Foram computadas contas que usaram o internet banking pelo menos uma vez nos seis meses que antecederam a pesquisa.

Por outro lado, as contas com uso de mobile banking subiram de 57 milhões em 2017 para 70 milhões.

O total de contas correntes existentes no Brasil ficou estável em 155 milhões no ano passado.

Investimento em tecnologia

Em 2018, os bancos gastaram R$ 19,6 bilhões com tecnologia, o que representou crescimento de 3% sobre o ano anterior.

Os gastos com software foram os mais significativos, chegando a R$ 10,1 bilhões.

Em relação a novas tecnologias:

  • 80% dos bancos investem em big data e análise de dados;
  • 73% investem em inteligência artificial;
  • 67% investem em blockchain; e
  • 60% investem em open banking e marketplaces.

Feita em parceria com a Deloitte, a pesquisa ouviu 20 bancos, que representam 91% dos ativos do setor no país.


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