Cambly oferece curso de conversação em inglês por videoconferência

Carolina Zarur é a responsável pela Cambly no Brasil / Divulgação
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Carolina Zarur é a responsável pela Cambly no Brasil / Divulgação
Carolina Zarur é a responsável pela Cambly no Brasil / Divulgação

Conversação com nativos da língua inglesa disponíveis na hora e no dia que você quiser. Essa é a promessa da startup norte-americana Cambly, disponível tanto na versão desktop quanto para dispositivos móveis.
Para funcionar, basta informar que quer começar a aula, e a startup garante que em questões de segundos um professor irá iniciar o bate-papo por videoconferência.

Ex-Google

A ideia surgiu no Vale do Silício, em uma conversa entre dois engenheiros, à época, do Google, que tinham dificuldades em falar espanhol mesmo com o estudo tradicional.
“Em 2015, a empresa percebeu que muitos brasileiros usavam a plataforma, mesmo o site sendo todo em inglês. Na época, o Brasil já era o principal mercado da Cambly, mesmo sem investimento nenhum”, diz Carolina Zarur, atual responsável pela startup no Brasil.
A startup não abre números de quantos clientes têm no Brasil, mas diz que teve um crescimento orgânico de 40% em janeiro e desde então não para de adquirir novos alunos locais.
Pensando em se fortalecer no mercado nacional, a Cambly recebeu no ano passado R$ 1 milhão do fundo brasileiro de investimentos Monashees, que tem na sua carteira empresas como 99.
“Esperamos que a startup quadruplique o número de alunos brasileiros até o fim do ano. Mas pelos nossos cálculos recentes, já sabendo que vamos fechar essa meta antes do fim do ano”, diz Zarur que descarta novas rodadas de investimentos para os próximos meses.

Tecnologia

Para garantir o serviço os 15 funcionários da Cambly usam APIs (interface de programação de aplicativos, na sigla em inglês) de outras empresas para manter a estabilidade das videoconferências e gravar as aulas.
A análise de dados dos clientes, especialidade dos fundadores, também ajuda a manter a plataforma disponível por 24 horas e sete dias por semana.
“Colocamos os professores de diferentes fuso horário, em turnos específicos, de acordo com a demanda. Assim, garantimos que os alunos tenham aula sempre que quiserem e no horário que desejarem”, diz a executiva.

Público brasileiro

Na segunda quinzena de março, a plataforma lançou ainda a opção de vídeo-aulas em grupos. A demanda havia sido feita por brasileiros, que precisavam de um serviço a custo mais acessível.
A possibilidade de fazer aulas com outras pessoas já está disponível para os usuários de outros países, com preços 40% menores do que as aulas realizadas com professores particulares.
Os pacotes de aulas são definidos pelos próprios alunos, que escolhem quantas horas e dias da semana pretendem fazer a conversação. Os preços variam de R$ 29,40 a R$ R$587,40 por mês.


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