CES 2017: O que muda com a chegada da 5G

Mollenkopf, da Qualcomm, comparou o lançamento da 5G à chegada da eletricidade / Renato Cruz/inova.jor
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Mollenkopf, da Qualcomm, comparou o lançamento da 5G à chegada da eletricidade / Renato Cruz/inova.jor
Mollenkopf, da Qualcomm, comparou o lançamento da 5G à chegada da eletricidade / Renato Cruz/inova.jor

LAS VEGAS
A quinta geração das comunicações móveis (5G) deve apoiar a criação de até 22 milhões de empregos em todo mundo até 2035, segundo Steve Mollenkopf, presidente mundial da Qualcomm.
“O lançamento da 5G terá um impacto similar à introdução da eletricidade ou do automóvel”, afirmou Mollenkopf na sexta-feira (6/1), durante a CES 2017, evento de eletrônicos que terminou ontem (8/1) em Las Vegas.
O executivo divulgou os primeiros números de um estudo chamado A Economia da 5G, que ouviu mais de 3.500 pessoas em várias partes do mundo.
Segundo o estudo, o resultado econômico pleno da tecnologia será atingido globalmente em 2035. Ela deve suportar a produção de até US$ 12 trilhões de bens e serviços.
Somente a cadeia de valor, que inclui fabricantes, operadoras, criadores de conteúdo e desenvolvedores, deve registrar US$ 3,5 trilhões em negócios.
A 5G deve ser padronizada em 2019 e lançada comercialmente no ano seguinte. Os pilotos em andamento pelo mundo ainda utilizam uma versão pré-padronização da tecnologia.

Internet das coisas

Mollenkopf destacou a importância da 5G para concretizar a tendência de internet das coisas. A tecnologia deve ser adotada em aplicações de missão crítica, em que não pode haver falhas, como telemedicina e carros autônomos.
Segundo o executivo, a tecnologia não será somente mais uma melhora na conectividade: “Será um novo tipo de rede, dando suporte a uma vasta diversidade de equipamentos com escala, velocidade e complexidade sem precedentes”.
A Qualcomm anunciou, durante a CES, uma parceria com a AT&T e com a Ericsson.

  • O jornalista viajou a convite da Samsung

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