A Telefônica, dona da Vivo, e o Senac procuram empreendedores que queiram criar empresas em São Paulo. Crowdworking é o nome do projeto de pré-aceleração criado pela Telefónica Open Future em parceria com diversas instituições de ensino brasileiras.
Já existem dois espaços colaborativos, em Santa Rita do Sapucaí (MG) e na Universidade de Londrina (PR), e o terceiro será instalado no Centro Universitário Senac, no bairro de Santo Amaro, em São Paulo.
A parceria combina a estrutura e os professores de empreendedorismo do Senac com a mentoria e rede de relacionamentos da Open Future. O acordo tem duração inicial de um ano, podendo ser renovado.
Ex-alunos do campus estão sendo convidados a formar a primeira turma a participar do projeto.
“A turma piloto será formada por quatro grupos de ex-alunos convidados, conforme projetos que eles já desenvolveram aqui no Senac. Os encontros devem começar já em setembro”, diz Pablo Padilha, coordenador pedagógico do Crowdworking.
O programa dará prioridade para alunos e ex-alunos do Campus Santo Amaro. Os participantes deverão ter dedicação exclusiva durante o ano de projeto, sem remuneração.
“Não vamos restringir as inscrições de alunos de outros campi do Senac, mas entendemos que é difícil estar neste campus todos os dias da semana. A presença obrigatória do projeto”, alerta Leandro Mastropasqua, coordenador de parcerias de Centro de Estudos Aplicados do Senac.
Parcerias
O projeto recebe a participação direta da Wayra Brasil, aceleradora pertencente à Telefônica.
Renato Valente, diretor geral do Telefónica Open Future e diretor da Wayra Brasil, explica que é possível futuros investimentos a startups que participem do projeto.
“O crowdworking é uma forma para nós, da Telefónica, encontrarmos novos empreendedores. O projeto é criado em parceria com academias porque queremos criar esse contato com os pesquisadores e estudantes. Ficaremos de olho em todo o processo de pré-aceleração e em caso de alguma ideia se tornar um projeto de negócio viável, vamos ajudar a desenvolvê-lo da melhor forma possível”, explica Valente.
As inscrições para a segunda turma deve iniciar em novembro deste ano, com previsão para início das atividades em fevereiro. A intenção, segundo Padilha, é manter duas turmas por ano no projeto de pré-aceleração.