Como a internet das coisas cria oportunidades para a indústria brasileira

O setor elétrico oferece grandes oportunidades em internet das coisas / Alexandre Ruoso/Creative Commons
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O setor elétrico oferece grandes oportunidades em internet das coisas / Alexandre Ruoso/Creative Commons
O setor elétrico oferece grandes oportunidades em internet das coisas / Alexandre Ruoso/Creative Commons

A Kron é uma fabricante brasileira de medidores de energia. Em parceria com a Telit, desenvolveu uma solução chamada Konect, que permite a leitura em tempo real das informações, permitindo que empresas estimem os gastos de eletricidade, água ou gás antes do fim do mês e consigam reduzir suas contas.
Não se trata de um medidor usado pela concessionária de energia, mas pelos clientes dela. O Konect também possibilita medir os gastos em serviços públicos dos diferentes setores de uma empresa, para calcular custos, ou de diferentes lojas num shopping center.

Computação em nuvem

A Kron integrou seu medidor a um serviço de computação em nuvem da Telit, que armazena e analisa as informações. Esse é somente um exemplo das oportunidades que existem para empresas brasileiras no mercado de internet das coisas. Recentemente, escrevi também sobre a Stara, que criou um trator conectado.
“O medidor já estava desenvolvido e a integração com o serviço de nuvem levou menos de um mês”, afirma Ricardo Buranello, vice-presidente da Telit para a América Latina. “O mercado de internet das coisas foi um dos poucos não impactados pela crise.”
A Kron espera faturar cerca de R$ 5 milhões neste ano com a venda do Konect no Brasil, além de buscar oportunidades com seus distribuidores em outros países da América Latina. Sediada em Londres, a Telit fabrica módulos de comunicação e oferece serviços para que seus parceiros criem soluções de internet das coisas.
“O Konect é o primeiro produto de uma família que vai estar na nuvem”, diz Roberto Bedicks, presidente da Kron. Com 62 anos de existência, a Kron tem 65 funcionários e faturou R$ 23 milhões em 2015.


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