Para quem quer dar adeus às chaves

Fechaduras inteligentes dispensam uso de chaves / SloW/Creative Commons
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Fechaduras inteligentes dispensam uso de chaves / SloW/Creative Commons
Fechaduras inteligentes dispensam uso de chaves / SloW/Creative Commons

Você precisa de uma fechadura de porta mais inteligente? Muitas empresas apostam que sim. Uma delas é a americana Latch, criada por Luke Schoenfelder e Thomas Meyerhoffer, ex-funcionários da Apple. A fechadura pode ser acionada por meio de um aplicativo no smartphone. Se faltar bateria ou der pane no celular, é possível destravar a porta digitando códigos numa tela sensível ao toque disponível na fechadura. Em último caso, dá até para usar uma chave de verdade.
Segundo o TechCrunch, a Latch anunciou hoje ter levantado US$ 10,5 milhões numa rodada de investimento liderada pela Lux Capital. A expectativa da empresa é colocar o produto no mercado até o fim do ano. Entre seus investidores estratégicos estão grandes construtoras, os principais clientes que a empresa planeja buscar.

Existem outras empresas com projetos semelhantes. O Bolt, da Lockitron, é uma fechadura eletrônica controlada por aplicativo, que pode ser encomendada por US$ 99. A Kisi oferece um sistema de controle de portas para empresas, acionado também pelo smartphone.

Internet das coisas

O edifício inteligente, que inclui fechaduras digitais, faz parte da tendência chamada de internet das coisas, que prevê que cada vez mais objetos serão conectados. Somente no Brasil, a consultoria IDC estima que a internet das coisas movimentará US$ 4,1 bilhões neste ano.
O crescimento dessa tendência, no entanto, traz preocupações a respeito da privacidade. James Clapper, diretor de Inteligência Nacional dos Estados Unidos, admitiu, em depoimento ao Senado norte-americano, que a internet das coisas pode ser usada para espionagem.
“No futuro, os serviços de inteligência podem usá-la para identificação, vigilância, monitoramento, rastreamento de localização e identificação para recrutamento, ou para ganhar acesso a redes e credenciais do usuário”, afirmou Clapper, segundo o jornal britânico The Guardian.


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