Startups de tecnologia com capital fechado e valor de mercado maior do que US$ 1 bilhão costumavam ser chamadas de “unicórnios”, por causa de sua raridade.
Nos últimos anos, as companhias iniciantes têm adiado cada vez mais sua primeira oferta de ações, o que fez com que o total de “unicórnios” subisse de 42 em janeiro de 2014 para 113 em agosto deste ano, segundo o Wall Street Journal.
Felix Richter, jornalista da Statista, sugeriu que esse tipo de empresa passe a ser chamada de “cavalo”, por ter se tornado tão comum.
Tem gente que vê nessa tendência uma indicação de que o mercado de tecnologia passa por uma nova bolha, mas Matt Rosoff, da Business Insider, destacou que o dinheiro que têm ido para essas empresas ainda é menos da metade do que foi em 1999, auge da bolha da internet.
‘Unicórnios’ gigantes
Dentre as empresas de tecnologia de capital fechado, a maior é o Uber, avaliado em US$ 50 bilhões. O serviço que permite contratar motoristas particulares têm causado controvérsia no Brasil, que inclui críticas de políticos e reações violentas de taxistas.
Em segundo lugar, vem a fabricante chinesa de celulares Xiaomi (US$ 46 bilhões), que desembarcou recentemente por aqui, seguida do Airbnb, em que o usuário pode colocar sua própria casa para alugar por períodos curtos.
No Brasil, empresas com capital fechado e valor de mercado maior do que US$ 1 bilhão continuam a ser tão raras quanto unicórnios.
Foto: Alexander Torrenegra / Creative Commons